Hiperparatireoidismo Primário

O Hiperparatireoidismo Primário é uma doença da glândula paratireoide que resulta na hipersecreção do hormônio da paratireoide (PTH), hormônio que regula os níveis de cálcio e fósforo no sangue. É a causa mais comum de hipercalcemia diagnosticada ambulatorialmente.

É mais frequente no sexo feminino, principalmente entre os 40 e 65 anos de idade. Dentre as causas, os adenomas respondem por 90% dos casos, a hiperfunção de múltiplas glândulas e o carcinoma de paratireoide pelo restante.

Atualmente, a maioria dos pacientes é assintomática e é diagnosticada em exames de rotina, quando se identifica hipercalcemia. Os sintomas, quando presentes, são secundários aos níveis elevados de cálcio no sangue: fraqueza, depressão, dor óssea, dor muscular, osteoporose, inapetência, náuseas e vômitos, constipação. A nefrolitíase (calculose renal) recorrente é a manifestação renal mais comum.

O Hiperparatireoidismo Primário precisa ser diferenciado de outras causas de hipercalcemia, bem como de doenças que levem a osteoporose, nefrolitíase e nefrocalcinose. O diagnóstico é confirmado através da realização de exames laboratoriais e de imagem. Os exames de imagem (cintilografia de paratireoide e ultrassom cervical) também são úteis e importantes para tentar identificar a paratireoide doente, facilitando o ato operatório.

O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico, dependendo das condições e sintomas associados. A cirurgia normalmente é indicada para as pessoas com menos de 50 anos, cálcio no sangue muito elevado, insuficiência renal, cálculo renal ou osteoporose. Na ausência desses critérios e de acordo com aspectos clínicos do paciente, pode-se optar pelo tratamento medicamentoso e/ou acompanhamento laboratorial.


 

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