Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
De acordo com o Ministério da Saúde, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) atinge cerca de 7 milhões de pessoas no país e grande parte delas estão sem tratamento. Ainda segundo o ministério, o tabagismo – inclusive o passivo – é responsável por 85% das mortes causadas por DPOC.
Os sintomas principais são falta de ar, que se manifesta incialmente aos grandes esforços, mas que se torna progressiva, atrapalhando as atividades diárias. Chiado, tosse e produção de expectoração, principalmente pela manhã, também são queixas comuns. A DPOC prejudica a qualidade de vida dos pacientes, já que simples atividades de rotina se tornam cada vez mais difíceis.
O diagnóstico é realizado através de uma avaliação clínica composta por consulta médica, exames de imagem (radiografia e/ou tomografia de tórax) e realização de uma espirometria ou prova de função pulmonar (exame que vai medir os fluxos de entrada e de saída de ar dos pulmões, determinando o diagnóstico e a gravidade da DPOC).
Apesar de não conhecermos a cura da DPOC, o tratamento melhora muito os sintomas e a qualidade de vida do paciente. Para os que ainda fumam, parar de fumar é imprescindível para impedir a piora ainda maior da função pulmonar e da falta de ar. Os medicamentos são em sua maioria inalatórios; dependendo do remédio, pode ser de uso diário / preventivo, ou de uso de resgate para alívio pontual de sintomas. Juntamente com medidas de fortalecimento muscular e fisioterapia respiratória, as medicações melhoram a qualidade de vida e a funcionalidade dos pacientes com DPOC.