Apnéia do Sono
A apneia pode ocorrer por vários fatores: os músculos da garganta e língua relaxam mais do que o normal, as amídalas e adenóides são grandes, a pessoa está acima do peso (o excesso de tecido mole na garganta dificulta mantê-la aberta), ou o formato da cabeça e pescoço resulta em menor espaço para passagem de ar na boca e na garganta.
Entre os principais sintomas da apneia estão ronco e sonolência diurna. O diagnóstico é feito por exames que avaliam parâmetros como oxigenação e esforço respiratório durante uma noite de sono – polissonografia ou poligrafia. A depender da indicação, podem ser realizados em casa ou num laboratório.
A apneia do sono aumenta a probabilidade do paciente desenvolver doenças potencialmente letais. Está associada ao aumento do risco de hipertensão, insuficiência e arritmia cardíacas, derrame e diabetes.
Mudanças nos hábitos de vida podem contribuir muito com a melhora da apneia do sono. Nos que estão acima do peso, o emagrecimento certamente é a mais efetiva das mudanças. Outros, como evitar o consumo de bebidas alcoólicas e dormir de lado, são medidas simples que também podem evitar problemas futuros.
Outros exemplos de tratamento são aparelhos dentários que mantêm a mandíbula em posição para facilitar a passagem de ar pela garganta ou aparelhos de CPAP, que mantém a via aérea pérvia através de um fluxo contínuo de ar.
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